quinta-feira, 28 de abril de 2011

O excesso da falta (que você me faz)

Hoje eu vejo aquela simplicidade. A falta de algo representando união, falta de gestos, de motivos por me amar, de comunicação em excesso, de passado, mas excesso de expressão, sentimento, olho no olho, sorrisos sinceros e vagarosos. Eu vejo o que a maturidade me deixou ver só agora, sem você. Vejo o que antes, era bobeira, era coisa que acreditei, eu, que viraria rotina.
Eu me retirei da rotina. Me deixei levar por pensamentos levianos, por falta de aventura. Foi por falta que sofri em excesso. O excesso me fez amadurecer, me fez perceber que a imaturidade não foi a culpa, mas sim a vontade de ser quem eu não era.
Nunca fui do tipo que gostava de coisas novas, mas eu preferi assim. Deixei o que eu queria pra trás por medo da falta de amor. Quem era eu pra pensar em falta diante de uma pessoa que um dia me ofereceu em excesso? Hoje, a simplicidade do seu amor, dos seus sorrisos e das suas palavras é que me fazem uma gigantesca falta de não ter nada, muito menos em excesso.

(Me.)

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