quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Porque será que tenho mania de sonhar com você nos meus dias mais chatos?
É inacreditável, mas parece que minha imaginação tem mais poder quando tudo que se passou não foi inesperado.
Era noite. Você estava comigo no ponto, me movimentando como se estivéssemos em um baile de formatura e você sendo meu padrinho ou eu sua madrinha. Estávamos dançando juntos, de rosto colado um no outro. Você sorria e me fazia sorrir. Estávamos juntos e amando :)
Depois de tanto dançar, paramos e ficamos nos olhando. Aqueles seus olhos claros que me permitiam enxergar além dele. Eu via sua alma tranqüila, mas feliz. Eu pensei (como sempre depois que te conheci) como você me faz bem, como até o final da minha vida quero estar com você. E então você me beijou, me deixando sem fôlego, indebilitada sob o seu poder de conquista, carinho :P
Eu te impedi de continuar porque eu sei que se deixasse a noite seria curta para nós dois. Te olhei, e em meio de beijos, te disse: “so why can’t you see, you belong with me.” Eu sei que você não entendeu, mas eu nem quis explicar porque bastava apenas eu saber que você pertence a mim.
Você me empurrava para poder olhar em volta. Segurava em uma arvore para que não caíssemos. Eu precisava ir embora, mas não queria porque ainda era terça, e até sábado a saudade já estaria imensa. Eu não queria te soltar, eu queria você todo tempo do meu lado.
Nos não conversávamos, apenas nos beijávamos. Beijos que interrompiam palavras que não precisavam ser ditas. Eu não queria mais nada, apenas ficar ali com você, te olhando, te beijando, fazendo carinho, recebendo proteção, quente, amando, feliz. Muito feliz.
É, parecia um sonho. Quando você me mordeu eu percebi que tudo aquilo não era sonho. Era real. Mais real do que imaginei. Eu deixei você me morder e depois decidi realmente te beijar, afinal não era sonho e então aquilo tudo iria ser realmente sentido.
Enquanto eram dados os beijos, existiam também os puxões de cabelo, mordidas, aquela sua força me puxando para você, aquele desejo incontrolável, a falta de vontade de parar. São bons, melhores ainda quando depois você diz “eu te amo, minha gorda” e eu te digo que também te amo. Depois mais beijos como o anterior.
Eu havia perdido a hora. Havia me esquecido de que, para os meus pais, eu estava na escola e, normalmente, eu chego às 19:30. Eram 20:00 e eu ainda estava ali com você. Nada tinha importância, nem mesmo o atraso. Nada era mais importante do que estar com você.
Você queria sentar, estava com dor de tanto ficar em pé. Nós sentamos e então você me acariciava como se eu fosse uma criança. Livrava meu frio; deixava-me segura.
E então eu não resisti aos seus encantos novamente. Cedi aos seus doces beijos e carinhos. Nossas falas eram cortadas de tantos beijos.
Quando eu figo que a hora de ir embora é a melhor parte não estou sendo sarcástica, apenas um pouco mentirosa. É bom qualquer momento ao seu lado e eu não gosto de ir embora porque sem você os dias são ruins.
Então eu te disse tchau e você se foi. Se foi para longe de mim, para onde eu não queria que fosse. A minha vontade era sair correndo daquele ônibus e te pegar. Te parar e dizer que nunca iria a lugar algum que não tenha você.
Eu tive que entrar no ônibus e agüentar quatro dias sem te ver, sem você. A saudade só cresce e sábado, quando eu te ver, o dia passa rápido, parece que foi transformado em minutos.
Fui embora dentro daquele ônibus. Por mais que eu tentava esquecer o dia, a dor em meu pescoço me fazia lembrar.
Eu te amo muito, e amo esses dias que me fazem ver o quanto você me faz bem. Em apenas quase 15 dias eu descobri que você é minha vida, que eu nunca mais vou querer estar com outra pessoa, apenas com você.
Sim, você é pra sempre Guilherme Brandi Magnani s2

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